Curso Bacharel

17 agosto 2007

A Doutrina do Espírito Santo

PNEUMATOLOGIA
 
A DOUTRINA DO ESPÍRITO SANTO
 
 Pr.Lúcio Pires – lpires@cgnet.com.br 
HomePage –
http://www.cgnet.com.br/~lpires/index.htm

*Muito erro e confusão existem em nossos dias no tocante à personalidade, às operações e às manifestações do Espírito Santo. Eruditos conscientes mas equivocados têm sustentado pontos de vista errôneos a respeito dessa doutrina. É vital para a fé de todo crente cristão, que o ensino Bíblico a respeito do Espírito santo seja visto em sua verdadeira luz e mantido em suas corretas proporções.

PRÉ – PENTECOSTAL – O Espírito Santo preexistia como a terceira pessoa da divindade, e nessa qualidade esteve sempre ativo, mas o período que antecedeu ao dia de Pentecoste não foi a época de sua atividade especial. O período do Antigo Testamento foi de preparação e espera.

Encontramos uma notável diferença existente em Suas ministrações no Antigo e no Novo testamentos. Ele é referido por 88 vezes no Antigo Testamento, e mais de metade desse número de vezes somente no livro de Atos, enquanto que em todo o N.T. ele é mencionado mais de 03 vezes para cada referência que lhe é feita no Antigo.

Durante esse período pré-Pentecostal, o Espírito descia sobre os homens apenas temporariamente, afim de inspirá-los para algum serviço especial, e deixava-os quando essa tarefa ficava terminada.

PÓS – PENTECOSTAL – Este período que se estende do dia de Pentecoste até os nossos dias pode legitimamente ser chamado de dispensação do Espírito. Após o dia de Pentecoste, por meio do Espírito Santo, Deus veio para habitar nos homens. Ele vem para permanecer. O dia de Pentecoste marcou o raiar de um novo dia nas relações entre o Espírito Santo e a humanidade. Ele veio para habitar na Igreja. A Igreja, o verdadeiro corpo de Cristo, habitado pelo Espírito Santo de Deus, é tão indestrutível como o Trono de Deus.

A NATUREZA DO ESPÍRITO SANTO.

A PERSONALIDADE DO ESPÍRITO SANTO.

a. SIGNIFICADO – Contém em Si mesmo os elementos de existência pessoal. É difícil definir Personalidade quando é atributo de Deus. Deus não pode ser aquilatado pelos padrões humanos. Pode-se dizer que a Personalidade existe quando se encontram, em uma única combinação, inteligência, emoção e volição, ou ainda, autoconsciência e autodeterminação.O Espírito Santo possui os atributos, propriedades e qualidades de Personalidade, então se pode atribuir a esse ser, inquestionavelmente, Personalidade.

b. PROVA – Sua Personalidade dentro do registro Histórico tem sido disputada e negada. Apesar de que as Escrituras não fornecem nenhuma base para tais disputas ou negações.
b.1. A NECESSIDADE DE PROVA .
  • EM CONTRASTE COM AS NECESSIDADES COM AS OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE. - As ações e operações do Espírito Santo são de tal forma secretas e místicas, tanta cousa se diz de Sua influência, graça, poder e dons, que ficamos inclinados a pensar nEle como se fosse uma influência, um poder, uma manifestação ou emanação da natureza divina, e não como uma pessoa.
  • POR CAUSA DOS NOMES E SÍMBOLOS USADOS A RESPEITO DO ESP. SANTO, QUE SUGEREM O QUE É IMPESSOAL, TAIS COMO: Fôlego, vento, poder, fogo, azeite e água.
Jo 3 : 5-8 / At 2 : 1-4 / Jo 20 : 22 /I Jo 2 : 20 / Ef 5 : 18 / I Tss 5 : 19
  • PELO FATO DE NEM SEMPRE O ESP. SANTO, SER ASSOCIADO AO PAI E AO FILHO, DIZ-SE QUE É IMPESSOAL. I Tss 3: 11
  • PELO FATO DE A PALAVRA "Espírito Santo" SER NEUTRA ( GREGO= pneuma).
b.2. SUA PROVA.
  • SEUS PRONOMES PESSOAIS MASCULINOS. Jo 15 : 26 / Jo 16 : 7,8,13,14
OBS.1 – A Personalidade do Esp. Santo, chega a dominar a construção gramatical "PNEUMA" que é substantivo do gênero neutro – mas sempre é usado pronomes pessoais masculino – isso é notável.

OBS.2 – Cristo supremamente autorizado, dá testemunho gramatical, onde usa a palavra "PARAKLETO" ( CONSOLADOR Jo 14 : 16,17). Este o substituiria como pessoa ( e mais ainda, pois, Jesus tinha limitações humanas).
  • ASSOCIAÇÃO COM OUTRAS PESSOAS DA DIVINDADE E COM OS HOMENS. Mat 28 : 19 / At 15 : 28 / II Cort 13 : 14
  • CARACTERÍSTICAS PESSOAIS DO ESP. SANTO.
  • Por características não nos referimos a mãos, pés ou olhos, pois essas coisas denotam corporeidade, mas antes, qualidade, como conhecimento, sentimento e vontade, que indicam Personalidade.
    • INTELIGÊNCIA – I Cort 2 : 10,11 / Rm 8 : 27 / Jo 14 : 26
    • VONTADE ( VOLIÇÃO) – I Cort 12 : 11
    • AMOR – Rm 15 : 30 / Ef 4 : 30(emoções)
    • Devemos nossa salvação tão verdadeiramente ao amor do Esp. Santo como ao do Pai e ao amor do filho.
    • BONDADE – Ne 9 : 20
    • TRISTEZA – Ef 4 : 30
  • Ninguém pode entristecer a lei da gravidade, ou fazer com que se lamente o vento oriental. Portanto, a não ser que o Esp. Santo seja uma Pessoa, a exortação de Paulo (Ef 4:30), seria sem significado e supérflua.
    • ATOS PESSOAIS DO ESP. SANTO. – Através das Escrituras o Esp. Santo é representado como um agente pessoal, a realizar atos que só podem ser atribuídos a uma pessoa.
    • ELE PERSCRUTA AS PROFUNDEZAS DE DEUS – I Cort 2 : 10
    • ELE FALA – Apc 2 : 7 / Gl 4 : 6
    • ÉLE DÁ TESTEMUNHO – Jo 15 : 26
    • ELE INTERCEDE – Rm 8 : 26
    • ELE ENSINA – Jo 14 : 26 / Jo 16 : 12-14 / Ne 9 : 20
    • ELE GUIA E CONDUZ – Rm 8 : 14 / At 16 : 6,7
    • ELE CHAMA HOMENS E OS COMISSIONA – At 13 : 1-3 / At 20 : 28 @
    • ELE CONVENCE O MUNDO – Jo 16 : 8
    • O ESP. SANTO MERECE TRATAMENTO PESSOAL
    • PODE O HOMEM REBELAR-SE, E ENTRISTECÊ-LO – Is 63 : 10 / Ef 4 : 30
    • PODE O HOMEM MENTIR – At 5 : 3
    • PODE O HOMEM BLASFEMAR – Mt 12 : 31,32
  • Diz Webster que blasfemar significa "falar do ser Supremo em termos de ímpia irreverência; ultrajar ou falar repreensivamente de Deus, de Cristo ou do Esp. Santo". E blasfemar desse modo seria impossível se o objeto da irreverência não fosse Pessoal.

    Declaração Doutrinária – Mediante o uso de pronomes pessoais, mediante as associações pessoais, mediante as características pessoais possuídas, as ações pessoais realizadas e o tratamento recebido, as Escrituras provam que o Esp. Santo é uma pessoa.

    OBS.1 – Teoricamente, podemos crer nisso. Mas em nosso pensamento íntimo a respeito da Pessoa do Esp. Santo, e em nossa atitude prática para com Ele, tratamo-lo realmente como Pessoa? Consideramo-LO de fato, pessoa tão real como Jesus Cristo – Tão amorosa, sábio e poderoso, tão digno de nossa confiança, amor e submissão como Jesus Cristo? O Espírito Santo veio, aos discípulos e a nós, para ser aquilo que Jesus Cristo foi para aqueles durante os dias de seu contato pessoal nesta terra. Compare II Cort 13 : 5 com Rm 8 : 9


    c. SUA IMPORTÂNCIA.
    c.1. EM CONEXÃO COM A ADORAÇÃO. – Se o Esp. Santo é uma pessoa Divina, e no entanto é desconhecida ou ignorada como tal, está sendo privado do amor e da adoração que lhe são devidos. Se, por outro lado, entretanto, Ele é apenas uma influência, uma força ou um poder que emana de Deus, estaríamos praticando idolatria ou falsa adoração.
    c.2. DO PONTO DE VISTA DO TRABALHO – É necessário decidirmos se o Esp. Santo é um poder ou força que nos compete obter e usar, ou se Ele é uma Pessoa da Divindade, que tem o direito de controlar-nos e usar-nos. O primeiro conceito leva à auto-exaltação e à altivez, mas a outra nos conduz à auto-humilhação e à auto-renúncia.
    c.3. POR MOTIVO DE SUA RELAÇÃO COM A EXPERIÊNCIA CRISTÃ. – É
    do mais alto valor experimental sabermos se o Esp. Santo é mera influência ou força impessoal, ou se é nosso Amigo e Ajudador sempre presente, nosso divino Companheiro e guia.

  • PEQUENO QUESTIONÁRIO
    1. Como I Cort 2 : 11 descreve a inteligência do Esp. Santo?
    2. Quais as provas de que o Esp. Santo é uma Pessoa?
    3. Escreva sobre At 13 : 1-3.
    4. Quais os atos pessoais do Esp. Santo?
    5. Por que se argumenta que o Esp. Santo é impessoal?(Qual a base?)
        


    A DIVINDADE DO ESP. SANTO.

    Obs. Informativo- As escrituras ensinam enfaticamente a Divindade do Esp. Santo. Não obstante, tem existido aqueles que negaram essa verdade. Ário, um Presbítero de Alexandria, do quarto séc. de nossa era, introduziu o ensino, sustentando que Deus é Uma Eterna Pessoa, que Ele criou Cristo, O qual por Sua vez criou o Esp. Santo, negando assim Sua Divindade. Esse ensino obteve grande aceitação nas igrejas, mas foi corrigido pelo credo NICENO, de 325 D.C.
    Depois sendo formulado no credo de Constantinopla em 381. Em 589, o Sínodo de Toledo acrescentou a famosa cláusula Latina " FILIOQUE", que afirmava que o Esp. Santo procedia do Pai e do Filho. Jo 15 :26/ Gal 4 : 6/ Rm 8 : 9/ Jo 16 :7
    a) SIGNIFICADO – Por Divindade do Esp. Santo se entende que Ele é Um com Deus, fazendo parte da Divindade, Co-igual, Co-eterno e consubstancial com o Pai e com o Filho. Mat 28 :19/ Jer 31 : 31 –34 com Hb 10 : 15 – 17 

    b) SUA PROVA – As Escrituras ainda deixa mais clara a verdade da Divindade do Esp. Santo do que a Sua Personalidade. São abundantes as provas Bíblicas.

    b.1) NOMES DIVINOS. ( ver mais no item 4.2. )
    CHAMADO DEUS – At 5 : 3 – 4 
     CHAMADO SENHOR – II Cort 3 : 18 
    b.2) ATRIBUTOS DIVINOS
    *ETERNIDADE – Hb 9 : 14 *ONIPRESENÇA  – Sl 139 : 7 – 10 *ONIPOTÊNCIA– Lc1:35
    *ONISCIÊNCIA – I Cort 2 : 10 –11 *VERDADE – I Jo 5 : 6 *SANTIDADE – Lc 11 : 3 
    *VIDA – Rm 8 : 2 *SABEDORIA – Is 40 : 13
    b.3) OBRAS DIVINAS. (ver item 4.3 . )
    • CRIAÇÃO – Jó 33 : 4/ Sl 104 : 30
    • TRANSMISSÃO DE VIDA – Rm 8 : 11/ Jo 6 :63/ Gn 2 : 7/ Jo 3 : 5 – 8/ Tt 3 :5/ Tg 1 : 18
    @ O Esp. Santo é o autor, tanto da vida física como da vida espiritual 
    • AUTORIA DADE DA PROFECIA DIVINA – II Pd 1 : 21/ II Sm 23 : 23
    b.4) APLICAÇÃO DO A.T.,(JEOVÁ/ ESP. SANTO)  
    Is 60 : 8 – 10 comp. Com At 28 : 25 – 27 e Ex 16 : 7 com Hb 3 : 7 –10 @ Os profetas eram os mensageiros de Deus, eles profetizavam as palavras do Senhor, transmitiam Seus mandamentos, pronunciavam Suas ameaças e anunciavam Suas promessas, visto que falavam conforme eram movidos pelo Esp. Santo. Serviam de órgãos de Deus porque eram também do Esp. Santo. Por conseguinte, o Espírito há de ser Deus. 
    b.5) ASSOCIAÇÃO COM DEUS PAI E FILHO
    *Comissão Apostólica – Mat 28 : 19 *Na Administração da Igreja  – I Cort 12 : 4 –6 * Na Benção Apostólica – II Cort 13 : 13
    Declaração Doutrinária- De muitos modos inequívocos, Deus, em Sua palavra, proclama distintamente que o Esp. Santo não é apenas uma pessoa, mas é uma Pessoa Divina. 
     
    OS NOMES DO ESP. SANTO
    NOMES QUE DESCREVEM SUA PRÓPRIA PESSOA 
    1. ESPÍRITO – I Cort 2 : 10
  • @ O termo grego "PNEUMA", aplicado ao Esp. Santo, tanto envolve o pensamento de "fôlego" como o de "vento".
  • a.1. – Como fôlego – Jo 20 : 22/ Gn 2 : 7/ Sl 104 : 30/ Jó 33 : 4/ Ez 37 : 1 – 10
    a.2. – Como vento – Jo 3 : 6 – 8/ At 2 : 1 – 4 
    @ O Espírito é o hálito de Deus – a vida de Deus que dEle sai para vivificar.
    VEJA OS SÍMBOLOS APLICADOS AO ESP. SANTO. 
    • Ele é comparado com ÁGUA – Jo 7 : 38 – 39/ Jo 4 : 14 – Refer. que Ele vivifica
    • Ele é comparado com ÓLEO – Lc 4 : 18/ At 10 : 38/ II Cort 1 : 21/ I jo 2 : 20 –Refer. Que Ele ilumina e prepara para o serviço de deus.
    • Ele é comparado com uma POMBA – Mt 3 : 16/ Mc 1 : 10/ Lc 3 : 22/ Jo 1 : 32 –Refer. a sua pureza.
    • Ele é comparado com um SELO – II Cort 1 : 22/ Ef 1 : 13 e 4 : 30 – Refer. a sua garantia de nossa redenção.
    • Ele é comparado com VESTIMENTA – Lc 24 : 49 – Cobrir de santidade.
    • Ele é comparado a um PENHOR - II Cort 1 : 22 e 5 : 5/ Ef 1 : 14 – Ele nunca falha.
    • Ele é comparado com FOGO – At 2 : 3 – Ele aquece nossos corações.
    • Ele é comparado com um SERVO – Gn 24 – Está sempre pronto a nos servir.
     
    1. ESPÍRITO SANTO – Lc 11 : 13/ Rm 1 : 4
    2. @ O caráter moral essencial do Espírito é salientado nesse nome. Ele é SANTO(maior atributo de DEUS), em pessoa e caráter, e também é o autor direto da Santidade do homem. O nome Esp. Santo é tomado com toda frequência, não por ser este mais Santo que os demais da Divindade, mas porque oficialmente sua Obra é Santificar.
    3. ESPÍRITO ETERNO – Hb 9 : 14
  • @ Assim como a eternidade é atributo ou característica da natureza de Deus, semelhantemente a eternidade é atributo do Esp. Santo como uma das distinções pessoais no Ser de Deus.

    4.1.2 - NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM DEUS.

    1. O ESPÍRITO DE DEUS – Is 11 : 2
    2. O ESPÍRITO DO SENHOR JEOVÁ – Is 61 : 1
    3. O ESPÍRITO DO DEUS VIVO – II Cort 3 : 3
       
  • 4.1.3 – NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM O FILHO DE DEUS.

    1. O ESPÍRITO DE CRISTO – Rm 8 : 9/ At 2 : 36
    2. O ESPÍRITO DE SEU FILHO - Gl 4 : 6
    3. O ESPÍRITO DE JESUS – At 16 : 6,7/ At 1 : 1,2/ Mt 28 : 19/ Filp 1 : 19/ At 2 : 32,33/ Is 11 : 2 com Hb 1 : 9- @ Esse nome identifica o Messias Divino com o homem Jesus, e mostra a relação que o Esp. Santo sustenta com Ele, conforme aqui identificado.
  • 4.2.4 – NOMES QUE DESCREVEM SUA RELAÇÃO COM OS HOMENS.

    1. ESP. PURIFICADOR – Is 4 : 4/ Mt 3 : 11
    2. SANTO ESP. DA PROMESSA – Ef 1 : 13/ At 1 : 4,5/ At 2 : 33
    3. ESP. DA VERDADE – Jo 15 : 26/ 14 : 17 e 16 : 13/ I Jo 4 : 6 e 5 : 6
    4. ESP. DA VIDA – Rm 8 ; 2
    5. ESP. DA GRAÇA – Hb 10 : 29
    6. ESP. DA GLÓRIA – I Pd 4 : 13,14/ Ef 3 : 16 – 19/ Rm 8 : 16 – 17
    7. O CONSOLADOR – Jo 14 : 26/ Jo 15 : 26 e 16 : 7 comparar com I Jo 2 : 2
  • 4.3 – A OBRA DO ESP. SANTO

    @ Ao considerarmos a obra do Esp. Santo, precisamos lembrar a verdade que todas as pessoas da Divindade são ativas na obra de cada Pessoa individual. Alguns os dizem que Deus Pai operou na Criação, que Deus Filho operou na Redenção e que Deus Espírito Santo opera na Salvação. Mas isso não é verdade, pois em cada manifestação das obras de Deus, a Trindade total se mostra ativa; o Pai é o Autor, o Filho é o Executor e o Espírito é o Ativador de cada ato. Por conseguinte, o Esp. Santo é Aquele que ativa e leva a término os atos iniciados.

    4.3.1 – EM RELAÇÃO AO UNIVERSO MATERIAL.

    1. NO TOCANTE À CRIAÇÃO – Sl 33 : 6/ Jó 33 : 4
    2. NO TOCANTE À RESTAURAÇÃO E PRESERVAÇÃO
  • Gn 1 : 2/ Sl 104 : 29,30/ Is 40 : 7
  •  4.3.2 - EM RELAÇÃO AOS HOMENS NÃO REGENERADOS.
    1. O ESP. LUTA COM ELES – Gn 6 : 3/Mt 5 : 13 – 16
    2. O ESP. TESTIFICA-LHES – Jo 15 : 26/ At 5 : 30 – 32
    3. O ESP. CONVENCE-OS – Jo 16 : 8 – 11 @ do Pecado, da Justiça e do Juízo. Nessa tríplice obra, o Esp. Santo glorifica a cristo. Ele mostra-nos que é pecado não confiar em Cristo, revela-nos a Justiça de Cristo e a obra vitoriosa de Cristo em relação a Satanás. Nossa tarefa consiste tão somente em pregar a palavra da verdade, dependendo do Esp. Santo para produzir convicção. ( At 2 : 4 E 37)
     
    4.3.3 – EM RELAÇÃO AOS CRENTES.
    1. O ESP. REGENERA – Jo 3 : 3 – 6/ Tt 3 : 5/ Jo 6 : 63/ I Pd 1 : 23/ Ef 5 : 25,26/ I Cort 2 : 4 comparar com I Cort 3 : 6 @ Assim como Jesus foi gerado pelo Esp. Santo, semelhantemente todo homem, para que se torne filho de Deus, precisa ser gerado pelo Esp. Santo.
    2. ELE BATIZA NO CORPO DE CRISTO – Jo 1 : 32 – 34/ I Cort 12 : 12 – 13/ At 1 : 5 @ O batismo do Esp. Santo é aquele ato que tem lugar por ocasião da conversão(Jo 3 : 5-7/ Rm 8 : 9), mediante o qual a pessoa se torna membro do corpo de Cristo(II Cort 5 : 17/ Ef 1 : 13-14). Essa obra tem sido realizado na vida de cada crente, embora nem sempre seja reconhecida. O batismo do Esp. Santo não é algo a ser conquistado pelo crente após a regeneração; antes, já foi obtido por ocasião da regeneração( I Cort 3 : 16). O batismo do Esp. Santo teve início no dia de Pentecoste(At 2 : 1-3), mas se estende através dos séculos e prosseguirá até que o último membro tenha sido acrescentado à igreja.(Ef 4 : 4)
    3. ELE HABITA NO CRENTE – I Cort 6 : 15-19/ 3 : 16/ Rm 8 : 9
    4. ELE SELA – Ef 1 : 13,14/ 4 : 30
    5. ELE PROPORCIONA SEGURANÇA – Rm 8 : 14,16/ I Cort 1 : 22
    6. ELE FORTALECE – Ef 3 : 16
    7. ELE ENCHE O CRENTE – Ef 5 : 18-20/ At 4 : 8,31/ 2 : 4/ 6 : 3/ 7 : 54-55/ 9 : 17,20/ 13 : 9-10,52/ Lc 1 : 15,41,67-68/ 4 : 1/ Jo 7 : 38-39
    8. ELE LIBERTA/ GUIA/ ORIENTA EM SEGURANÇA – At 8 : 27-29
    9. ELE EQUIPA PARA O TRABALHO(Ilumina/Instrui/Capacita) – I Cort 2 : 12 – 14/ Sl 36 : 9/ Jo 16 : 13-14/ I cort 12 : 11/ I tm 1 : 5
    10. ELE PRODUZ FRUTO DA GRAÇA CRISTÃ – Gl 5 : 22-23/ Rm 14 : 17/ 15 : 13/ 5 : 5/ Gl 2 : 20
    11. ELE POSSIBILITA TODAS AS FORMAS DE COMUNHÃO COM DEUS(Oração/Adoração e louvor/Agradecimentos) – Judas 20/ Ef 6 :18/ Rm 8 : 26-27/ Fl 3 : 3/ At 2 : 11/ Ef 5 : 18-20
    12. ELE VIVIFICA O CORPO DO CRENTE – Rm 8 : 11,13
     
    4.3.4 – EM RELAÇÃO A JESUS CRISTO
    1. CONCEBIDO PELO ESP. SANTO – Lc 1 : 35/ Mt 1 : 20 @ O Esp. Santo produziu o corpo humano do Filho de Deus mediante um ato criador. O Filho de Deus chamou esse corpo de preparado ( Hb 10 :5 ). Era impossível que Aquele que é absolutamente santo, se revestisse de um corpo que tivesse vindo ao mundo por geração natural. Se este tivesse sido o caso, teria Ele possuído um corpo maculado com a mancha do pecado.
    2. UNGIDO COM O ESP. SANTO – At 10 : 38/ Is 61 : 1/ Lc 4 : 14,18/ Is 11 : 2/ Mt 12 : 17-18
    3. GUIADO PELO ESP. SANTO – Mt 4 : 4
    4. CHEIO DO ESP. SANTO – Lc 4 : 1/ Jo 3 : 34
    5. REALIZOU SEU MINISTÉRIO NO PODER DO ESP. SANTO – Lc 4 : 18-19/ Is 61 : 1/ Lc 4 : 14
    6. OFERECEU-SE EM SACRIFÍCIO PELO ESP. SANTO – Hb 9 : 14
    7. RESSUSCITOU PELO PODER DO ESP. SANTO – Rm 8 : 11/ Rm 1 : 4
    8. DEU MANDAMENTOS AOS SEUS, PELO ESP. SANTO – At 1 : 1,2
    9. DOADOR DO ESP. SANTO – At 2 : 33 @ Jesus Cristo viveu toda a sua vida terreno dependendo inteiramente do Espírito Santo e a Ele sujeito.
    4.3.5 – EM RELAÇÃO ÀS ESCRITURAS
    1. SEU AUTOR – II Pd 1 : 20-21/ II Tm 3 : 16/ II Pd 3 : 15-16/ Jo 16 : 13 @ As escrituras referem-se ao Esp. Santo como o Agente Divino da comunicação da verdade de Deus aos homens.
    2. SEU INTÉRPRETE – Ef 1 : 17/ I Cort 2 : 9-14/ Jo 16 : 14-16 @ A importância do homem para interpretar a verdade já revelada é tão característica como sal incapacidade de comunicar a revelação sem o concurso do Esp. Santo. As Escrituras foram dadas pelo Esp. Santo, e sua verdadeira interpretação só é possível por meio de Sua iluminação.
  • @ Deus, através de seu Espírito, venha a iluminar teu coração, com o propósito de que possas desfrutar de toda a Suficiência DEle em sua vida, que recebeste desde o momento de sua regeneração.
  • 10 agosto 2007

    Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz

    Todo aquele que é da verdade ouve a minha voz.

    João 18.37

    Você pode ser curado por amor à verdade! "Só Deus é objetivo". Esse pensamento está correto! Só Ele é a verdade. Este é o caso de muitas pessoas hoje em dia: elas se afastam daquilo que realmente é a verdade. Por causa da sua natureza falsa e doentia, facilmente têm um julgamento mau sobre os outros. Você quer ser curado dessa enfermidade? Está disposto, a partir desse momento, a não falar nada mais do que a verdade diante de Deus e de seu próximo? Com razão o Senhor Jesus podia dizer de si mesmo: "Eu sou... a verdade." Muitas bocas teriam pouca coisa a dizer se falassem somente a verdade. Quantas inverdades você já propagou? E se você não consegue perdoar uma ofensa é porque a sua alma está enferma. Pelo mesmo motivo você se defende e rejeita a correção quando alguém tem a coragem de lhe dizer a verdade. Mas assim que você tenha sido curado interiormente, terá condições de perdoar cada mágoa ou ofensa, e estará cheio de amor ao Senhor. Você quer ser curado? Você se tornará uma nova criatura em Cristo Jesus. Ele diz: "Eis que faço novas todas as cousas.". Um abençoado final de semana a todos.

    08 agosto 2007

    Amadurecimento Espiritual

    “E ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé e do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo para que não mais sejamos como meninos, agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro.” (Efésios 4:11 a 13)Os ministérios, na igreja, existem para que todos possam trabalhar e servir. O objetivo dos ministérios é levar a igreja a crescer. Quando o cristão é criança ele corre de um lado para o outro buscando as bênçãos, se tornando vulneráveis, objetos de manipulação pela astúcia dos homens. Pessoas imaturas ou inseguras são levadas com facilidade. Mas a bíblia é clara sobre o que devemos fazer: correr para o altar, correr para a bíblia.Não precisamos correr de um lado para o outro quando somos adultos, pois com segurança e firmeza sabemos que Deus nos escolheu para ser sacerdotes e colocou Sua palavra em nossas bocas. Cristãos maduros têm segurança interior.    “Então, Elias, o tesbita, dos moradores de Gileade, disse a Acabe: Tão certo como vive o Senhor, Deus de Israel, perante cuja face estou, nem orvalho nem chuva haverá nestes anos, segundo a minha palavra.” (I Reis: 17:1)Elias estava dizendo que a sua palavra abria e fechava os céus. Muitas pessoas têm medo de maldições – maldição sem causa não se cumpre; outras têm medo de “orações contrárias” – orações contrárias batem na couraça da justiça e caem por terra. Tolas as pessoas que acreditam nessas coisas pois a bíblia diz que fomos abençoados através de Abraão onde Deus disse: “abençoarei a quem te abençoar e amaldiçoarei quem te amaldiçoar”. Sacerdotes foram feitos para abençoar e se não podem abençoar, precisam liberar e colocar nas mãos de Deus.

    Os Propósitos de Deus no Sofrimento do Homem

    Eclesiastes 3.1

    A Bíblia afirma que (...) há tempo para todo o propósito debaixo do céu (Ec 3.1). Não há acasos; Deus tem um propósito para cada acontecimento. Sendo assim, nós não podemos imaginar que Deus não tem propósitos para o sofrimento. Nem mesmo o sofrimento humano acontece por acaso.

    1 – PROPÓSITOS DO SOFRIMENTO ENTRE OS ÍMPIOS

    Manifestar o caráter santo de Deus Salmo 107.17 – Esse texto afirma que os ímpios serão afligidos por causa dos seus pecados. As dores e as angústias sobrevêm aos incrédulos como conseqüência das suas transgressões. Há pessoas que vivem com o coração longe de Deus, se afundam nas suas iniqüidades e que, quando sofrem, perguntam-se: “Por que eu tenho sofrido tanto?” Deus, por causa de Sua própria santidade, além de abominar o pecado não pode ficar impassível diante de práticas pecaminosas. Assim, Ele age permitindo o sofrimento àqueles que vivem na prática do pecado.

    Promover a prática da justiça

    Is 26.9 – O sofrimento que Deus permite aos ímpios tem por objetivo levá-los a aprender a viver uma vida reta. Uma das maneiras de se levar uma pessoa ímpia a viver uma vida correta é aplicando-lhe uma penalidade. A manifestação da justiça de Deus tem um efeito saudável dentro da sociedade, pois as pessoas começam a andar em retidão pelo medo da “punição”.

    2 – PROPÓSITOS DO SOFRIMENTO ENTRE OS CRISTÃOS

    Levar o crente de volta ao caminho correto Pv 3.11-12 – A dor é o “megafone” que Deus usa para fazer o “surdo” ouvir o que Ele tem a dizer. Quando estamos enfrentando dores e sofrimentos, devemos pedir a Deus para nos mostrar o caminho correto a seguir, para ajudar-nos em nossa conduta, fazendo-nos voltar para o caminho da retidão. Além do mais, é necessário compreender que esse tipo de ação permissiva de Deus (dor e sofrimento) não é sinal de que Ele nos abandonou. Pelo contrário, é sinal de que Ele nos ama, desejando nos levar a andar no melhor caminho: o caminho da vida.

    Desenvolver uma capacidade de compaixão pelos outros

    II Co 1.4-5 – Esse texto nos ensina algumas verdades acerca do sofrimento: É Deus quem nos conforta no sofrimento – No mundo, nós, que somos cristãos, sempre vamos passar por tribulações (Jo 16.33). Todavia, com Deus esse estado de miséria é aliviado. Por essa razão, no verso 3 Deus é chamado de “o Pai das misericórdias e Deus de toda consolação”. Deus está sempre disposto e é totalmente poderoso para nos consolar e nos confortar em nossos momentos de angústia e dor.

    É Deus que nos capacita para confortar no sofrimento de outros – O sofrimento é uma excelente escola, onde aprendemos a consolar e confortar as pessoas da mesma maneira como Deus o faz. Nós, seres humanos, somos diferentes de Deus: Enquanto Ele conhece todas as coisas sem nunca as ter experimentado, nós só conseguimos aprender a fazer algo através da experiência. Nunca aprenderemos a confortar pessoas a menos que passemos pelo sofrimento e recebamos o conforto divino. Se o próprio Jesus teve de aprender a obedecer pelas coisas que sofreu, tendo de experimentar o sofrimento e a tentação para poder socorrer os que são tentados (Hb 2.8), quanto mais nós temos de aprender na prática sobre a consolação divina para podermos consolar os que estão sofrendo.

    Deus enviou Cristo para que a nossa consolação transborde por meio dEle – Paulo também aprendeu a glorificar o merecedor de todas as graças que recebemos de Deus. Como recebemos a capacidade de consolar, temos de aprender a glorificar a Cristo, porque toda a nossa capacidade de confortar é transbordada por meio de Cristo.

    Confirmar o valor da fé

    1 Pe 1.6-7 – O sofrimento é um meio que Deus usa para fazer o crente crescer na sua fé. Pedro diz que o sofrimento é comparado à ação do fogo – A ação do fogo é múltipla. Ele destrói, consome, aniquila; mas a Escritura cita o fogo aqui como um elemento purificador, um elemento que torna o objeto aprovado, aperfeiçoado, confirmado. O processo de confirmação de nossa vida em fé é comparado ao processo da depuração do ouro pelo fogo.

    Pedro diz que a confirmação da fé vem por uma gama de sofrimentos – O fogo é sinônimo de sofrimento causado pelas provações: passamos por ele e por meio dele somos confirmados em nossa fé. Os destinatários da carta de Pedro estavam sendo provados com aflições. Não haveriam de sofrer por muito tempo, mas estavam sofrendo para que o valor da sua fé fosse confirmado. O sofrimento tem várias manifestações: Deus permite várias formas para causar crescimento no meio do seu povo. Por essa razão, Pedro diz que os crentes seriam contristados (entristecidos) “por várias provações”. Esse teste de fé está longe de ser uma experiência agradável.

    Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé vem quando necessário – Nem todos os cristãos que passaram pelo mundo experimentaram os sofrimentos dos quais Pedro falava. Por essa razão ele diz: “Nisso exultais, embora, no presente, por breve tempo, se necessário, sejais contristados por várias provações (...)”. A conclusão que se pode tirar dessa passagem é que nem todos sofrem, porque não é necessário que haja crescimento ou confirmação da fé somente por meio do sofrimento. O sofrimento não é algo inevitável ou necessário.

    Pedro diz que o sofrimento para a confirmação da fé não é longo – Mesmo que em certas ocasiões o sofrimento possa vir sobre os crentes, ele não permanece para sempre. Pedro diz que os crentes são contristados “por breve tempo”. O sofrimento é de duração limitada. Aliás, não podemos nos esquecer de que a duração curta da provação está em contraste com a alegria de que vamos desfrutar amanhã. Mesmo que o sofrimento dure a noite inteira, a alegria vem pela manhã.

    Aperfeiçoar o caráter cristão

    Rm 5.3-4 – Nesse texto, Paulo afirma que o sofrimento é um meio que Deus usa para aperfeiçoar o caráter dos cristãos. Mas, diferentemente da versão Revista e Atualizada da Sociedade Bíblica Brasileira, há outras versões da Bíblia que traduzem o texto de uma forma diferente. A palavra “tribulações” é traduzida como “sofrimentos”, “perseverança” é traduzida como “paciência” e “experiência” é traduzida como “caráter provado”. Assim: Paulo diz que os sofrimentos produzem perseverança – Na língua grega, a palavra “perseverança” pode também ser traduzida por paciência, persistência, constância. Essas são algumas características que se apresentam no homem maduro, que se mantêm leal à sua fé e aos seus propósitos mesmo quando está debaixo das maiores tribulações ou sofrimentos. Em geral, não crescemos quando estamos em plena calmaria de problemas. Em todos os ramos, o desenvolvimento aparece em hora de crise ou sofrimento.

    Paulo diz que a perseverança produz experiência – Essa é parte da reação em cadeia. Assim como os sofrimentos produzem a perseverança (ou paciência, ou constância, ou persistência), esta produz experiência. Na língua grega, a palavra “experiência” pode ser traduzida por “caráter provado”. A idéia é a de alguém que foi testado e saiu vitorioso no teste, tendo desenvolvido um caráter amadurecido pelos sofrimentos.

    Paulo diz que a experiência produz esperança – O sofrimento do cristão o conduz à perseverança, à firmeza, à constância e à paciência porque eles são conectados à esperança. Há alguma coisa no final que os faz levantar os olhos e crer na mudança dos acontecimentos. Para o cristão, o sofrimento é o ponto em que o poder da esperança fica cada vez mais claro, ligando o nosso presente ao futuro de vitória, porque para o cristão “os sofrimentos do tempo presente na são para comparar com a glória a vir ser revelada em nós” (Rm 8.18).

    Conclusão

    Quando você estiver sofrendo pelas mais variadas razões, lembre-se de que você não é um desafortunado, mas um amado de Deus. Os sofrimentos pelos quais você tem passado são maneiras belamente estranhas de Deus fazer bem à sua vida.

    - Ele tem levado você de volta ao caminho dele, que é o caminho da vida, endireitando as suas veredas tortuosas. Se Deus não lhe houvesse mostrado o seu amor disciplinador, onde você estaria ainda?
    - Ele tem ensinado você a ter compaixão dos outros que sofrem.
    - Ele tem confirmado o valor da sua fé, por meios das tribulações pelas quais você passa.
    - Ele tem aperfeiçoado o seu caráter.

     

    07 agosto 2007

    Adoração

    "Então ouvi uma como voz de numerosa multidão, como de muitas águas, e como de fortes trovões, dizendo: Aleluia! pois reina o Senhor nosso Deus, o Todo-Poderoso."

    Apocalipse 19.6

    Não deveríamos nós, como cristãos, que estamos a caminho dessa eterna glória, tomar como exemplo aquilo que no céu merece tanto empenho e tanto tempo? Descuidamos totalmente o louvor e as ações de graça para com nosso Senhor! Se a tarefa mais importante dos anjos consiste em louvar a Deus, deve haver um motivo muito importante para isso. Se o céu julga suficientemente importante que Deus seja louvado dia e noite pelos querubins, isso deve ter conseqüências poderosas. Examinemos concretamente o assunto desta maneira: se a tarefa mais importante dos exércitos celestiais consiste em louvar a Deus, logicamente a tarefa primordial dos homens também deveria consistir na adoração, no louvor e no agradecimento ao Senhor. Ao louvarmos e adorarmos ao Senhor somos transformados passo a passo de glória em glória na semelhança do Deus eterno. Por isso quero dizer que adoração é a mais significativa atividade; ela dá a Deus a condição de alcançar o alvo mais elevado do Universo, que é conduzir muitos filhos e filhas à glória.

    Árvore Boa e Árvore Má

    Para Nossa Meditação

    Vocês já observaram que muitas vezes na Palavra de Deus, nós somos comparados a árvores? Pois é, vemos que Jesus é a videira e nós os ramos.

    Mas não é só isso. Jesus nos ensinou também que pelo fruto se conhece a árvore, pois não pode a árvore boa dar fruto mau e vice-versa. Por isso também aprendemos sobre o fruto do Espírito, em Gálatas 5:22, que é o fruto bom que todo cristão deve demonstrar em sua vida, pois estando enraizado em Jesus e deixando fluir em sua vida o Espírito de Deus que transforma a alma, o resultado é este fruto lindo com vários gomos que lemos em Gálatas:

    “AMOR, ALEGRIA, PAZ, LONGANIMIDADE, BENIGNIDADE, BONDADE, FIDELIDADE, MANSIDÃO, DOMÍNIO PRÓPRIO”.

    E você, amado, que tipo de árvore você é? Já pensou sobre isto? Em Jeremias 17:5-8, lemos sobre duas árvores bem diferentes. Com qual delas você se identifica?

    "Maldito o homem que confia no homem, faz da carne mortal o seu braço, e aparta o seu coração do Senhor! Porque será como o arbusto solitário no deserto, e NÃO VERÁ QUANDO VIER O BEM; antes morará nos lugares secos do deserto, na terra salgada e inabitável." (Jeremias 17:5,6)

    Vemos que o homem que confia no homem, em sua própria força, ou mesmo na força de outra pessoa, que não seja Deus, é maldito e é como a árvore plantada no deserto. Está em lugares secos e inabitáveis, e segundo o versículo 6 esta pessoa não sente quando vem o bem, é alguém de alma amargurada, não consegue confiar em Deus. Portanto não tem alegria em seu espírito, apenas uma sequidão que faz com que não sinta quando chega o bem. Já pensou o que é não poder sentir quando vem o bem??

    Mas, veja o que vem a seguir: nos versículos 7 e 8:

    “Bendito o homem que confia no Senhor, e cuja esperança é o Senhor. Porque ele é como a árvore plantada junto às águas, que estende as suas raízes para o ribeiro e NÃO RECEIA QUANDO VEM O CALOR, mas a sua folha fica verde; e no ano de sequidão, NÃO SE PERTURBA NEM DEIXA DE DAR FRUTO." (Jeremias 17:7-8)

    Vejam. Enquanto a outra árvore mora no lugar seco e quando vem o bem, ela não sente, esta aqui está plantada junto a ribeiros de água e quando chega o tempo de sequidão, ou seja, quando vem o mau, ainda assim a sua folha permanece verde e ela continua a dar o seu fruto. Que benção!

    Olhem isso: A ÁRVORE MÁ NÃO SENTE QUANDO VEM O BEM, e a ÁRVORE BOA NÃO SENTE QUANDO VEM O MAL. Claro, Jesus nos ensinou que não devemos viver baseados nas circunstâncias, devemos viver por fé. Paulo disse em 2 Coríntios 5-7: “PORQUE ANDAMOS POR FÉ, E NÃO POR VISTA”. Se formos como a árvore boa, estaremos plantados em Jesus e não sentiremos quando vem o mau tempo, continuaremos a dar fruto. Mas a árvore má que está no deserto está seca e não dá fruto, mesmo se o tempo bom vier, se o bem chegar, não perceberá e continuará seca.

    Quem tem a sua base no deserto e não na água viva, que é Jesus, tem colocado a sua fé e confiança em lugar errado.

    Mas glória a Deus, porque nós, como ramos da videira, que é Cristo, temos aprendido a confiar em Jesus e por isso podemos ser como a árvore que é citada em salmo 1:3: “Pois será como a árvore plantada junto a ribeiros de águas, a qual dá o seu fruto na estação própria, e cujas folhas não caem, e tudo quanto fizer prosperará”. E TUDO QUANTO FIZER PROSPERARÁ!
    Amados, recebam a benção da Palavra sobre a árvore boa para o seu dia hoje: E TUDO O QUE FIZER PROSPERARÁ! Porque você confia em Jesus, está plantado junto a ribeiros e medita na sua palavra dia e noite!!

    Jesus Está Voltando

    “Mas, à meia-noite, ouviu-se um grito: Eis o noivo! saí ao seu encontro."

    Mateus 25.6
    Quem espera a vinda de Jesus com ansiedade e alegria são os renascidos. Podemos resumir em três palavras-chave os gloriosos frutos do renascimento: salvação, plenitude, espera. Salvo do pecado, livre de Satanás, da morte e do juízo. Cheio do Espírito Santo. E o cristão verdadeiro também tem uma esperança viva pela vinda de Jesus. Sabemos que a vinda de Jesus está próxima. Ele pode vir a qualquer momento, pois Ele mesmo disse: "Ora, ao começarem estas cousas a suceder, exultai e erguei as vossas cabeças; porque a vossa redenção se aproxima". Com a expressão "estas cousas" Jesus se referiu aos sinais dos tempos, especialmente Israel. E de fato vemos que em todas as nações pessoas renascidas levantam seus olhos esperançosos para o alto, e em espírito dizem: "Amém, sim, vem, Senhor Jesus!" Vivemos numa época extraordinária em que as profecias bíblicas se cumprem diante dos nossos olhos. Por isso aguardamos o Senhor a qualquer momento. Você espera com alegria por Ele? Está preparado? "O Espírito e a noiva dizem: Vem. Aquele que ouve diga: Vem"